A legislação estimula que clubes de futebol migrem de associação civil sem fins lucrativos para a empresarial. São os chamados clube-empresas, com normas de governança, controle e meios de financiamento específicos. A SAF abriu a possibilidade da venda parcial ou total do futebol para novos proprietários. Podem ser empresários, fundos de investimentos e até a abertura do capital na bolsa de valores – opção ainda não tentada por nenhum clube brasileiro, mas comum em outros países. Quem compra parte ou todo um clube-empresa só deixará o negócio quando vender a sua participação para outra pessoa, empresa ou fundo. E você, independentemente do clube para o qual torce, acredita que esse é um caminho irreversível para todos os times brasileiros?
Ao debate!
Convidados:
- Roberta Ferreira Severo, especialista em gestão, marketing e direito do esporte pela FGV/FIFA/CIES, especialista em direito desportivo pela Universidade Cândido Mendes e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo;
- Milton Jordão, advogado especializado em direito desportivo, vice-presidente da comissão especial de direito dos jogos esportivos, lotéricos e entretenimento da OAB nacional, ex-procurador do STJD do futebol;
- Eduardo de Salles, advogado com atuação na área desportiva e membro da comissão de direito desportivo da oab/ce, primeiro-secretário do Conselho Deliberativo do Fortaleza Esporte Clube.
Apresentação: Marcos Tardin.