Os dados do Sistema Nacional de Adoção revelam que em abril de 2022 existiam 29.839 crianças e adolescentes em unidades de acolhimento em todo o Brasil. Desse total, 3.869 estavam à espera de adoção. No Ceará, eram 821 em situação de acolhimento, e 180 na espera por pais adotivos. O número de pretendentes para adoção tem crescido, mas ainda é insuficiente para acolher a quantidade de meninas e meninos que precisam de um lar e de condições para ter seus direitos assegurados. O tempo de espera e o suporte psicológico aos filhos e aos pais são outros fatores que se somam aos desafios no percurso da adoção. E é sobre isso que nós vamos discutir nesta edição do Rádio Debate. Participam do programa: - Danielle Gondim, vice-presidente da ONG Acalanto Fortaleza, grupo de apoio à adoção; - Joyce Vasconcelos e Tomé Reis, mãe e pai adotivos de três irmãs biológicas (Tamires, Fátima e Vitória); e - Dairton Oliveira, promotor de justiça responsável pelo Cadastro de Adoção, Programas de Apadrinhamento e Acolhimento Familiar de Fortaleza; e coordenador auxiliar do Centro de Apoio Operacional da Infância, da Juventude e da Educação (Caopij) do Ministério Público do Ceará.
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