É possível dizer que não faz muito tempo assim que a gente conseguiu modificar um imaginário depreciativo vinculado ao semiárido brasileiro. E pra uma parte da população do país talvez essa ideia ainda permaneça.
O semiárido como lugar da seca, da miséria, da fome, da falta, da ausência faz parte da história da região Nordeste, mas é importante lembrar que essa realidade foi moldada por escolhas políticas.
Essa condição se instalou de tal forma como identidade do semiárido, que demorou pra que o povo sertanejo pudesse transformar essa imagem de si e do seu lugar.
O jornalismo, as novelas, a literatura, o cinema ajudaram a moldar esses sentidos. E é a mídia, a internet e os produtos culturais que também ajudam a modificá-la.
Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 28 de abril de 2025, a gente discute as mudanças e os impactos das representações midiáticas do semiárido brasileiro.
Participam do programa:
> Lana Krisna Morais, professora do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (Uespi);
> Maristela Crispim, jornalista, professora do curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (Unifor) e idealizadora e editora-chefe da agência Eco Nordeste;
> Adilson Nóbrega, jornalista e assessor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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Produção: Raquel Dantas e Maria Fernanda Melo
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Assis Lima
O Rádio Debate é um programa do Núcleo de Produções Especiais, com apoio da ADUFC-Sindicato e realização da Rádio Universitária FM 107,9 e da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura.
