A tentativa de exploração de uma jazida de urânio e fosfato em Santa Quitéria, no sertão cearense, é motivo de preocupação para comunidades ao redor da mina. O Consórcio Santa Quitéria, formado pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e a empresa de fertilizantes Galvani, aguarda aprovação do licenciamento para dar início à extração. A projeção é de que a jazida da Itataia renda mais de 67 milhões de toneladas de minério em um prazo de 20 anos. De olho nos impactos socioambientais do empreendimento, movimentos sociais, instituições de ensino e pesquisa, associações e entidades estão realizando desde o dia 09 de fevereiro o ciclo de debates "Diálogos da Mineração de Urânio e Fosfato". Pegando carona no evento, o Rádio Debate volta as atenções para os riscos da exploração mineral e nuclear no Ceará, com foco no projeto de exploração da jazida de Itataia pelo Consórcio Santa Quitéria. Participam deste programa: - Patrícia Gomes, moradora da comunidade Queimadas, localizada a 2 km da jazida da Itataia, em Santa Quitéria, e integrante da Articulação Antinuclear do Ceará; - Erivan Silva, membro da coordenação estadual do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) no Ceará; e - Raquel Rigotto, médica especialista em medicina do trabalho, coordenadora do Núcleo TRAMAS, da Universidade Federal do Ceará, e membro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Apresentação: Caio Mota
Produção: Raquel Dantas
Arte de capa: Thay Belfort