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O americano Benjamin Franklin é reconhecido como o descobridor da eletricidade. Ele fez o famoso experimento de empinar uma pipa com uma chave metálica em um dia de chuva em 1752. Ele queria demonstrar a relação entre os relâmpagos e a eletricidade. Como esperado, a corrente elétrica fluiu através da pipa e ele levou um choque! Claro que o conceito de eletricidade já vinha de muito antes, quando os gregos faziam atritar âmbar em uma pelagem de animal. A primeira aplicação prática da eletricidade aconteceu em 1831 com a criação de um dínamo por Michael Faraday. Isso causou uma revolução em todo o mundo até que Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica em 1878. Logo em seguida, em 1888, Nikola Tesla inventou a corrente alternada e o motor de indução. Naquela época se iniciou o que ficou conhecido como a batalha das correntes. A corrente contínua é mais estável. Contudo, não é facilmente convertida a voltagens mais altas ou mais baixas. Por outro lado, a corrente alternada é facilmente convertida a qualquer voltagem usando um transformador. Hoje as principais fontes de energia que fazem a eletricidade chegar em nossas casas provêm de fontes como: Hidroelétricas, termoelétricas, energia nuclear, energia solar, biomassa. Essa energia que está disponível nas tomadas é predominantemente de corrente alternada. Mas nossos computadores, celulares, carros elétricos e outros equipamentos eletrônicos funcionam a base de corrente contínua. Aparentemente a guerra das correntes continua, mas a tendência é que elas estejam chegando a um acordo pacífico! ENTREVISTADO: Prof. Fernando Luiz Marcelo Antunes  Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará