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Adorar Somente ao Senhor

Jesus, ao ser tentado no deserto, respondeu: “Está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto” (Lucas 4:8). Essa resposta não foi apenas uma defesa contra a tentação, mas uma reafirmação de um princípio eterno: Deus deve ocupar o primeiro lugar absoluto na vida humana.

O primeiro dos Dez Mandamentos já apontava para essa verdade: “Não terás outros deuses além de mim” (Êxodo 20:3). Antes de estabelecer essa ordem, Deus lembrou o povo do que Ele já havia feito: “Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão” (Êxodo 20:2). Ou seja, a obediência ao mandamento estava ligada ao reconhecimento da libertação já recebida. O mesmo vale para nós hoje: só conseguiremos adorar exclusivamente a Deus quando nos lembrarmos de que fomos resgatados da escravidão do pecado por meio de Cristo.

O problema é que, muitas vezes, não compreendemos a profundidade desse mandamento. Uma pesquisa revelou que 76% dos norte-americanos afirmam ser fiéis ao primeiro mandamento. No entanto, ser fiel a ele não significa apenas não adorar imagens ou não seguir outras religiões. Idolatria é dar a qualquer coisa o lugar que pertence somente a Deus. Pode ser o dinheiro, o trabalho, a família, a fama, ou até mesmo o nosso próprio ego. Aquilo que ocupa o centro da nossa atenção, dos nossos esforços e da nossa confiança revela quem ou o que estamos adorando.

A verdade é que todo ser humano adora algo ou alguém, consciente ou inconscientemente. Por isso, Jesus declarou de forma tão categórica: “Adore o Senhor, o seu Deus”. Porque aquilo que você adora, você serve. E aquilo que você serve, molda a sua vida. Se Deus não for o centro, o resto se torna confuso. Mas quando Ele é o primeiro, todas as outras áreas se alinham.

Adorar somente a Deus não é um capricho divino, mas uma necessidade vital. Afinal, Ele é o Criador, o Redentor e o Sustentador da nossa existência. Ele nos amou primeiro, como declara 1 João 4:19: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”. Nossa obediência não é motivada pelo medo, mas pelo reconhecimento da graça recebida. Amar e obedecer a Deus é a nossa resposta natural ao Seu imenso amor.

Portanto, o primeiro mandamento continua sendo fundamental, não apenas como uma norma antiga, mas como um princípio que sustenta toda a nossa vida espiritual. Se falharmos nele, todo o resto se perde. Mas se Deus for o número um, tudo encontra equilíbrio.

Concluímos, então, que adorar exclusivamente ao Senhor é mais do que um dever religioso: é a base de uma vida plena, livre e em ordem. E, assim como Jesus declarou diante da tentação, nós também devemos afirmar: somente ao Senhor, nosso Deus, prestaremos culto.

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