A fidelidade dos cristãos mesmo diante da morte no Coliseu romano, como o martírio enfrentado por muitos, reflete uma fé inabalável baseada em ensinamentos bíblicos que os fortaleciam. A Bíblia apresenta vários exemplos e ensinamentos que sustentam essa perseverança:
1. Fidelidade até a morte:
"Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)
Esse versículo incentivava os cristãos a permanecerem firmes, mesmo diante da morte, com a certeza de uma recompensa eterna.
2. O exemplo de Jesus:
"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim." (João 15:18)
Jesus alertou que os seus seguidores enfrentariam perseguições, mas Ele mesmo foi o exemplo máximo de sacrifício e amor.
3. Esperança na ressurreição:
"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)
Essa promessa de Paulo encorajava os cristãos a enxergarem além da dor terrena, esperando pela glória celestial.
4. A força do Espírito Santo:
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas..." (Atos 1:8)
Muitos mártires encararam a morte com coragem sobrenatural, confiando no Espírito Santo que os fortalecia.
5. Exemplo de Estevão:
"E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu." (Atos 7:60)
Estevão, o primeiro mártir cristão, permaneceu fiel até o fim, perdoando até seus algozes.
Esses textos mostram que a fidelidade dos cristãos perseguidos no Coliseu e em outras arenas vinha de uma fé enraizada nas Escrituras, alimentada pela certeza de que "nem a morte, nem a vida" os separaria do amor de Deus (Romanos 8:38-39).
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