Christopher Nolan está de volta aos cinemas com uma cinebiografia de J. Robert Oppenheimer, o homem que durante a Segunda Guerra Mundial, liderou uma equipe de cientistas no desenvolvimento da bomba atômica. Oppenheimer é dirigido e escrito por Nolan, e conta com a música de Ludwig Göransson e a fotografia de Hoyte van Hoytema. Além disso, com um elenco encabeçado por Cillian Murphy, Robert Downey Jr, Florence Pugh e Emily Blunt, o filme ainda conta com participações pesadíssimas de outros atores talentosíssimos, colocando a obra em um patamar novo na filmografia de Christopher. Conhecido por filmes complexos, Oppenheimer se propõe a contar uma história de uma forma pouco linear que envolve intrigas, guerra e muita ciência. Soma-se a isso, uma trilha sonora densa, que em poucas vezes dá trégua ao espectador, fazendo com que nós possamos sentir e entender os anseios e sentimentos do protagonista. Nolan mantém a complexidade elevada que tanto o caracterizou, assim como sua dificuldade de encaixar papéis femininos em suas histórias. No entanto, Oppenheimer parece abrir um novo capítulo para o diretor, pois apesar da quantidade de informação que nos é passada, o filme consegue conduzir o espectador de uma maneira a lhe deixar curioso com o que está por vir, e o melhor, traz um posicionamento mais neutro da história. Rafael Arinelli recebe Caio de Aquino (Sessão Comentada), André Guerra (Sessão Restrita) e Louisiane Cardoso (Cinelooou) para discutir este filme de 3 horas de duração, que levanta uma discussão ética e moral sobre Oppenheimer, deixando na mão da audiência o julgamento dessa figura controversa que mudou a história da humanidade com seu trabalho no Projeto Manhattan. Então coloque seus óculos de proteção, pegue seu livro de física, e venha ouvir esse episódio que está um "estouro!"