Barreiras legais vem sendo derrubadas nos últimos anos para garantir que casais homoafetivos exerçam de forma plena o direito à adoção e reconhecimento de suas famílias. Mas ainda há muito a avançar em relação ao preconceito da sociedade quando esses casais decidem adotar. A possibilidade de acessar a paternidade e a maternidade pela adoção se abriu após decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2011, que reconheceu as relações homoafetivas como entidade familiar, equiparando essas relações às uniões estáveis entre homens e mulheres. O engenheiro de produção Carlos Henrique dos Santos e o assistente de contabilidade Ryan dos Santos se conheceram em 2021 e tinham o desejo em comum de se tornarem pais. Carlos Henrique conta que eles tentaram iniciar o processo para habilitação à adoção em 2022, mas por desconhecimento acabaram esbarrando em burocracias. Em dezembro do ano passado finalmente conseguiram dar entrada no processo. A decisão, segundo Carlos, foi muito bem acolhida pela sua família e a do seu companheiro. E todos embarcaram no sonho. Mas no trabalho, por exemplo, já surgiram situações preconceituosas sobre o assunto.
Fonte: Rádio Agencia
