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Um alerta: esse episódio – e toda essa série – fala sobre violência sexual e violência médica. Em 2024, a interrupção da gravidez se tornou um tema central da eleição para o Conselho Federal de Medicina. Uma coalizão reuniu chapas do país todo em torno de pautas como  “a defesa da vida humana desde a concepção”. Das 20 candidaturas feitas por esse grupo, 14 foram eleitas – marcando um novo capítulo deuma disputa contra o aborto legal em que médicos e políticos anti-aborto se uniram. Em abril de 2024, o Conselho Federal de Medicina tentou proibir a indução de assistolia fetal, que inviabilizaria abortos em gestações avançadas. O STF suspendeu a resolução, mas conselheiros continuam defendendo essa norma técnica em eventos anti-aborto e no Congresso Nacional – com apoio de nomes como Eduardo Girão, Damares Alves e Sóstenes Cavalcante, que chegou a apresentar um projeto de lei que equipara abortos acima de 22 semanas a homicídio. O segundo episódio da série Sala de Espera investiga como esses grupos ganharam poder e a proximidade deles com políticos e de lideranças religiosas anti-aborto. A reportagem conta ainda a história do primeiro serviço de aborto legal no Brasil e vai até um congresso em que conselheiros federais de medicina palestraram ao lado de velhos conhecidos do movimento contra o aborto.  A produção dessa série tem o apoio da Nem Presa Nem Morta, uma campanha que luta para transformar o debate e as leis sobre aborto no Brasil. Nosso parceiro Instituto Devive é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Cuide-se bem e acompanhe esse trabalho pelo Instagram @institutodevive Palavras-chave: aborto legal, violência sexual, estupro, assistolia fetal, Conselho Federal de Medicina, Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Raphael Câmara, Supremo Tribunal Federal Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices