podcast
details
.com
Print
Share
Look for any podcast host, guest or anyone
Search
Showing episodes and shows of
Cemiterio Dos Infinitos
Shows
Criminal e Sobrenatural
Mais de 50 Mil Pacientes e 5776 Mortos: Os Horrores do Asilo Willard
🕯️ Você já ouviu falar do Asilo Willard?Durante 126 anos, esse hospital psiquiátrico abrigou mais de 50 mil pacientes — muitos deles nunca saíram de lá… vivos.Corredores infinitos, um necrotério com câmaras frias, um cemitério com mais de 5.700 túmulos sem nome... e em 1995, quando o local foi fechado, mais de 400 malas esquecidas no sótão revelaram histórias perturbadoras de abandono e sofrimento.O mais assustador? Relatos de vultos, sussurros e quedas bruscas de temperatura ainda são comuns entre os que passaram por lá.🎧 No novo episódio do podcast Crimin...
2025-07-19
18 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 06: A Raposa e o Beija-flor
Neste episódio, vocês ouvirão o texto de minha autoria, A Raposa e o Beija-flor.
2023-12-25
03 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 36: Telefone Público
Segue o poema de minha autoria, Telefone Público.
2023-12-25
02 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 35: O Jacinto e o Rouxinol
Oie, publicando aqui a poesia de minha autoria, O Jacinto e o Rouxinol, que originalmente, publiquei pelo meu outro podcast o, Siga a Luz. Feliz Natal!
2023-12-25
20 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 34: Homem ao mar & Olhos de facas
HOMEM AO MAR Thiago Lucarini Como eu deveria saber nadar Se eu nunca toquei as águas? A total proibição era clara. Agora sou jogado do barco Sem bote salva-vidas Sem o básico de estabilidade Para manter-me sobre as ondas. Pedir-me para não me afogar É um crime muito maior Do que me abandonar à deriva Dos sonhos de uma naufragada utopia. OLHOS DE FACAS Thiago...
2022-02-13
01 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 05: Anzol de todos
Anzol de todos Thiago Lucarini Tenho um sonho de trevas feito o soluço de um peixe sufocado por suas bolhas de sensível isolamento, quando fecho os olhos tudo é escuro, não temo, pois sempre tive algo de preto, escamas inseparáveis, imbricadas de noite, de subestimado e inferiorizado mesmo quando senhor de algo brilhante no firmamento de sorrisos amanhecidos em reflexos sobre a água. Fui feito desde a raiz de breu e de me acender dentro disto por pouco e de ascender por menos ainda, tive poucas estrelas por contas no céu...
2021-06-27
02 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 04: Terminal de nós
TERMINAL DE NÓS Thiago Lucarini Na parada, à espera, observo aqueles cotidianamente iguais atados à hora símile, mesmo uniforme, mesma expectativa de aguardo. Dependendo da graça maior, logo o ônibus chega, embarcamos rumo a lugares diferentes, porém com um pedaço de trajeto semelhante, estrada da vida. Dentro do veículo de inseguranças e desconforto noto outros rotineiros indo para onde não sei, mas que subversivamente imagino. Dou nomes, vidas completas, penso que sonham apesar da indiferença que mutuamente cultivamos, são desconhecidos quase afetivos apesar de nenhuma palav...
2021-06-20
04 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 03: Distopia Matrimonial
Distopia matrimonial Thiago Lucarini Ela não sabia exatamente quando o seu casamento azedou. O tempo não tem piedade nem os homens. No pueril início, não havia flor que murchasse, sorriso que não se abrisse, desejo que não ardesse, estrela que não brilhasse. Ele mudou. Esqueceu-se das rotinas do amor e caiu nas rotinas lodosas diárias, daquelas que matam possibilidades e afetos. Desapareceram os beijos de bom dia, ligações ao meio-dia, o toque espontâneo, a procura a partir da necessidade da carne, casualidades. Em vã tenta...
2021-05-30
05 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 02: Parte de mim não presta
Parte de mim não presta Thiago Lucarini Uma parte de mim não presta, pois tem pensamentos sujos e oblíquos, esta é a metade em elipse deste eu, tragicamente barulhenta, problemática, vulgar, obscena, ácida, de orações duvidosas, que fala mal, se contradiz, pragueja e amaldiçoa, por vezes é preconceituosa, cheia de barreiras, palavras tortas, asneiras e loucuras. Deformada trata-se de uma flor malcheirosa, de sentidos e sensações desagradáveis. Sou aquele que mais sofre com seu odor de asco e ultraje, é flor imortal, minha Medusa cultivada, enquanto eu vivo. De combate diário, rego-a...
2021-05-23
02 min
Cemitério dos Infinitos
Crônica 01: Cadeia Alimentar
Cadeia alimentar Thiago Lucarini Estava eu com vontade de comer peixe. Cansado dos mercados e seus frescos ou enlatados prontos para consumo, fui a uma venda de peixes vivos. No tanque, escolhi do cativeiro aquele que mais me agradou, o vendedor, um rapazote, o pegou com uma rede e rapidamente lhe deu um golpe com uma ferramenta de claro uso em abate, da qual, desconheço o nome. Naquele instante, pensei que meu jantar tinha ido por água abaixo, pois um grande remorso me invadiu. De forma planejada, contribuí com a morte de um ser. Sil...
2021-05-16
04 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 33 - Mãos
Mãos Thiago Lucarini Mil mãos não têm O toque das tuas. Minha pele tem claro sinal, Caminho traçado, leitura habitual. Outro toque não tem A mesma ilusão ao seguir O encanto já trilhado. É a pele sedenta pelo ser criado, A figura idealizada. É a saudade em mim Que me faz negar de antemão Outras tantas mãos.
2021-05-09
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 32 - Ontem
Ontem Thiago Lucarini Volto mais vezes do que gostaria Às lembranças que foram nossas. Desfeitas de nós as horas de agora São solitárias, em casa não há riso Fácil, o tempo está sempre fechado. Busco fuga daquilo que sinto, e assim, Fico repetindo o passado, o antes, Na esperança de acordar ontem, Onde o sol morava ao meu lado.
2021-05-09
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 31 - Cádaver
Cadáver Thiago Lucarini Como um coveiro avesso, Às vezes, eu brinco de te desenterrar Apenas para saber qual seu estado Dentro de mim, depois de tanto tempo passado. Encaro o cadáver sem vida, frio, E percebo que não é muito diferente De quando andava ao meu lado.
2021-05-09
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 30 - Verdade exposta à mesa
Verdade exposta à mesa Thiago Lucarini No prato branco de amores Repousam os restos obsoletos Das minhas verdades expostas. Intragáveis permanecem neste mar flutuante, Branco insensível, que não alimenta, nem causa coma, Mas provoca fome ferrenha ferida e dolorosa. Olho a cena posta no prato, cadáveres tão falhos. Corto pequenos pedaços ultrajados embalsamados em lágrimas Só eu posso engolir estas verdades preparadas, magras e amargas. *** Música: http...
2021-05-02
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 29 - Afogados
Afogados Thiago Lucarini Esqueça o que eu disse, Pois era noite no céu da minha boca, Noite de temporal quando a língua Revolta-se feito mar e acaba por machucar Com ondas de palavras sem qualquer ar Vindas do fundo, de um mundo escuro, Por favor, esqueça o que eu disse Se eu não te afoguei.
2021-05-02
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 28 - Rigor Mortis
Rigor Mortis Thiago Lucarini Sou de um tempo Onde a carne é mais mole A preguiça e o tédio são mais presentes. Nascemos cozidos, tenros e insossos Não endurecemos as linhas da luz Somos terra quase infértil De poucas intempéries, Nossas plantas são rasteiras Precisam de apoio baixo, Pois têm a languidez de crescer pro alto. Este tempo ocioso gera carne mole Gado de fácil...
2021-05-02
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 27 - Fim de tarde
Fim de tarde Thiago Lucarini As construções da cidade Bebem da tua silenciosa asfixia. Nas cores evanescentes do crepúsculo Tentam achar prometida calmaria, Pois almejam dormir no embalo Do calor das lâmpadas de mercúrio, Recolher as falanges de concreto Que tentam em vão arranhar o céu indiferente por ter verdadeiras estrelas. O trânsito virulento cala-se aos poucos As pessoas cansadas vão para suas casas. A lua e a...
2021-04-25
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 26 - Fora do Éden
Fora do Éden Thiago Lucarini Fui posto fora do Éden Quando me deixaste. Tive minha queda decisória, Tive a dissociação e dissolução Desta alma una de amor E da forma sólida deste coração. Perdi meu Deus soberano E percebi que um deus fabricado Não opera milagres Apenas produz as vontades Daquele que o criou Em sua crença infantil Sem qualquer simetria. Este n...
2021-04-25
02 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 25 - Imagético das eternidades
Imagético das eternidades Thiago Lucarini Há algumas eternidades, das quais, Não devemos nunca falar Deixar de lado estas horas líquidas passadas Depostas pelos relógios e atiradas goela abaixo. Há um botão de roupa perdido Há um botão de rosa ferido Há o meu coração partido.
2021-04-25
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 24 - A graça do rei
A graça do rei Thiago Lucarini O dia passa. Quem é o rei das horas? Das facas? Da graça? Do meu coração partido? Que coroa tenho eu? Que pedaço de dádiva? Como afiar meus dentes de enfeitado leão e rugir? Como colar as feridas da guerra sem provocar Uma dor imensamente maior ao filhote que sou? Tenho um trono vazio, uma sarjeta preenchida, Desgraça adquirida e uma faca para corte final.
2021-04-18
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 23 - Estado frio
Estado frio Thiago Lucarini Estamos num período Onde os mortos não valem Sua última roupa E vão à sepultura nus, Mas vestidos de um tempo cruel. Vão-se os mortos despidos De dignidade, de empatia, dos seus. E cá estamos nós de pele exposta Também sem perceber a nossa nudez.
2021-04-18
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 22 - Adeus ao Sol
Adeus ao Sol Thiago Lucarini Quando as últimas palavras foram ditas Todas as cores saíram de mim, Pois era um adeus, e todo adeus é Naturalmente sem cor, pois não bebe da alegria. Palavra fria, feita de distância não escolhida e saudade. De dentro ressoa o eco De um mundo já passado, Intocável e imutável, Mas, quente, por nele existirem Velhos sorrisos doados Em tempos de inabalável Sol.
2021-04-18
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 21 - Mar de Aral
Mar de Aral Thiago Lucarini Lágrimas destituídas do sal São águas quaisquer sob o Sol Alheias ao que de mim Faz parte daquele eu fulcral. Meus olhos secos de sorrisos São como o mar de Aral, Roubado de si, transposto, tóxico, Desértico e salino de feições e afeições. Sou mar, morto.
2021-04-11
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 20 - Futuro de cinzas
Futuro de cinzas Thiago Lucarini Perdi tanto de mim Que bem poderia ser outro. Há tanto passado Há tanto deixado E nada feito sagrado. A quem me achar, aviso: Continuo me desfazendo Na marcha insidiosa do dia E na calma velada da noite. Sorrateiro e incansável Reconstruo e adio brevemente Meu inevitável futuro de cinzas.
2021-04-11
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 19 - Vida de cão
Vida de cão Thiago Lucarini Sem orgulho E de barriga vazia Eu te procuro Como um cão Atrás de restos de comida. Sou cão que sabe dos riscos Da vida descartada e vencida Mas que prefere a disenteria, A morrer de solidão.
2021-04-11
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 18 - Tromba d'água
Tromba d’água Thiago Lucarini Quando as nuvens brigam Há conhecida tempestade. Eu quando brigo Há silêncio, pois Abrigo no invisível de mim Meus raios e trovões, Toda água não dita. E assim, aos poucos Vou escurecendo. Sem mudança de tempo. Uma vez que ainda não aprendi A chover sem me desfazer.
2021-04-04
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 17 - Resquícios de afogamentos
Resquícios de afogamentos Thiago Lucarini Cercado, eu flutuo Mesmo em águas rasas. Por toda parte há resquícios De severos afogamentos, Por isso, não mais me arrisco Nas intenções das profundezas. Na ilusão vagueio, flutuo Querendo não sentir, Mas terrivelmente eu sei Que mesmo na superfície, Na menor das coisas, Ainda posso perder o ar.
2021-04-04
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 16 - Pactos rompidos
Pactos rompidos Thiago Lucarini Sou assombrado por ausências. Olho para lugares Onde deveriam estar sensações, Mas só encontro fantasmas, Arrepios e o vazio nas mãos. Sou cheio de pactos rompidos E é horrível que não se possa Exorcizar tantas ausências Com um pouco de nada.
2021-04-04
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 15 - Lázaros
Lázaros Thiago Lucarini Minta pra mim enquanto é tempo, Talvez assim, eu acredite Que de alguma forma divina Nós possamos continuar Frente a um milagre inesperado Além de algumas sensações esquecidas, De algumas emoções secas e vazias, De um coração que já não bate. Minta pra mim, e talvez, eu creia Na vida após a morte. Minta pra mim E assim, nós seremos Lázaro
2021-03-28
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 14 - Celas
Celas Thiago Lucarini Tenho tantas celas dentro de mim Que me fiz prisão sem perceber, E agora, quando olho para fora Já não sei como ser livre. Toda grandeza me assusta, E se, por acaso, acho A chave da minha liberdade Eu a jogo fora.
2021-03-28
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 13 - Newton
Newton Thiago Lucarini Relativo ao meu sofrer Orbitar é cair nunca seguir Maior gravidade é não ter. Proporcional ao tamanho dos corações que amam (o meu inchado de ausência sem centro) E inversamente ao quadrado da distância entre nós (pois quem ama distorce o outro pra melhor) Orbito no campo da vasta ilusão Caindo sempre rumo a sua direção (encontrando maior força de repulsão) Meu amor é física...
2021-03-28
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 12 - Cemitério dos infinitos
Cemitério dos infinitos Thiago Lucarini Existem sentimentos Que são eternos, pois estão Enterrados na carne do dia. Ás vezes, eles passam despercebidos Devido ao silêncio no tempo e das palavras, Mas basta revirar um pouco a terra Para poder ver suas faces brancas Nuas nunca completamente dissolutas À espreita Quase vivas Quase mortas Eternas.
2021-03-21
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 11 - Eco geométrico
Eco geométrico Thiago Lucarini Dentro desta casa há ecos Dos pensamentos que eu alicerço. As paredes revestidas de solidão e cal Têm resquícios de lágrimas, fraturas de sal No seu firmamento, com pernas fracas Minha casa é frágil e sem sustentação. Jazem aqui pensamentos outrora inocentes E na brancura urram diante do reflexo No eterno eco geométrico que eivou A pureza de um anjo desfeito na queda.
2021-03-21
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 10 - Casa assombrada
Casa assombrada Thiago Lucarini Nesta casa assombrada Grito com os meus fantasmas. Cansei dos sustos escondidos Nos cantos tristes da minha vida. Assepsia, eu retiro as teias de aranha, E todo o cinza coalhado da alvenaria. Removo os escombros dos olhos É tempo de expor o medonho à luz E dar às minhas assombrações A clareza que me negaram.
2021-03-21
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 09 - Lavanda
Lavanda Thiago Lucarini Os lençóis ainda têm o cheiro de lavanda Retido nos poros macios da sua ausência. É uma fragrância frágil que me rouba, já que não sou forte nas noites, e que me faz regar As flores bordadas, fazendo-as exalar a falta de um jardim em mim. Levanto-me como uma abelha sem ferrão e voo baixo pelo quarto, abraçado a lençóis de lavanda, Envolto em flores falsas, velando por um amor que nunca mais te
2021-03-14
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 08 - Enterro de um amigo
Enterro de um amigo Thiago Lucarini A pá se atirou sobre o caixão Em busca da cálida e calejada mão Que pelo seu corpo tanto andou. Eram cúmplices na diária missão. Em função, porém inconformada A pá jogou o último punhado De terra barata sobre o perdido. Chorou a pá o pó Secas lágrimas vermelhas Nem uma rosa rubra pôde comprar. A pá no sacrilégio...
2021-03-14
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 07 - O homem que banha o morto
O homem que banha o morto Thiago Lucarini O que pensa o homem que banha o morto? O que pensa o morto que é banhado pelo homem? Que segredos trocam? Que palavras compartilham? Precisa o morto de tamanha vaidade? Ser limpo e vestido com tamanha elegância? (Será tudo isso coisa do homem, do morto Ou pura exigência da fria sepultura?!) Sepultura que só guarda em teu útero estéril Coisas limpas e bem vestidas, afinal, dela
2021-03-14
00 min
Siga a Luz
Ep. 24: Os espíritos que atormentaram a vida da minha vó
Iluminados, neste episódio vocês ouvirão: Relato 1 - LIMOEIRO: Relato enviado pelo Paulo, onde ele nos conta a história de uma mulher que tem a chance de mudar de vida ao receber uma riqueza de um espírito, mas que a rejeita por não querer compartilhar com um desafeto. Relato 2 - OS ESPÍRITOS QUE ATORMENTARAM A VIDA DA MINHA VÓ: Relato enviado pelo Gabriel e pela Bruna. Bruna narra a história de vida da sua avó em como ela foi atormentada por toda a sua vida por espíritos em especial...
2021-03-09
15 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 04 - Último café
Último café Thiago Lucarini É tarde para um último café O líquido quente esfriou no bule. Xícaras tristes choram seus torrões de açúcar perdidos, Solitárias, cada qual, em seu pires é levada à derrocada, Naufragam nas mãos bêbadas dos avessos apaixonados Com uma mesa que se faz um mar de distância entre si. Começa a chover lá fora de mim Enchendo as xícaras pálidas de água límpida. O café esfriou no cora...
2021-03-07
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 05 - Lithium
Lithium Thiago Lucarini Tomo estes comprimidos Farsantes coloridos, antidepressivos, Como uma galinha se afogando em milho. A solidão acende sua chama No quarto vazio Deste tolo, triste e sozinho. Tudo em mim chora a perda De quem se foi para nunca mais voltar. O lençol é meu fantasma particular, Não há assombro maior que não amar, O travesseiro oferta descanso Ás lágrimas cansadas de caírem. Res...
2021-03-07
00 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 06 - À mesa
À mesa Thiago Lucarini A partir dos deslizes ingratos da tristeza Enfeites translúcidos pingam sobre a mesa. Rolam mundos e incertezas, mudos, Escavados de um interno tempo nublado. Dos méritos vencidos Ao elo de afeto rompido A borda da mesa é precipício. Os olhos naufragam no rosto À medida que a dor se agrava. Dedos tontos brincam de Caronte, e conduzem Os talheres a uma felicidade jamais alcançada. São pedaço...
2021-03-07
01 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 02 - Chuva
Chuva Thiago Lucarini Nuvens melancólicas Por que sempre choram? Estar no alto não lhes basta? Eu sei! Meu coração uma vez também Esteve no alto sob a luz do amor, Mas de falsa precipitação escureceu. Rapidamente vi o tempo fechar O sol nublou-se. Formou-se tempestade. E eu disse ao tempo natural das coisas: “Se chover, que seja chuva mansa, pois tempestade por tempestade trago uma dentro de...
2021-02-28
01 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 01 - Forca e Enforcado
Forca e Enforcado Thiago Lucarini Daqui de cima Vejo tudo diferente. Dedos apontados: sou culpado! Inquisição moralista, impaciente. Deposita em mim sua coroa de culpa. Daqui de cima Pela primeira vez encaro a vida do alto Meu cadafalso também é libertação. Flores nascem aos meus pés antes de eu deitar E o horizonte é tão lindo e vasto. Daqui de cima Não tenho mais medo, pois no céu...
2021-02-28
02 min
Cemitério dos Infinitos
Poesia 03 - Ausência de roupa
Ausência de roupa Thiago Lucarini Feito uma roupa velha, às vezes, Pego um amor passado e o visto. Sempre sozinho, não ouso torná-lo Público às lágrimas em mim. E numa prova de resultado antes já achado, Eu tento desamassar amarguras, Remendar buracos deixados pelo descaso, Em vão, atar botões feitos de ausência. A roupa velha traz ao corpo Um novo abraço de último adeus, Que não ser...
2021-02-28
00 min
Suco de Umbivis
SDIvis Hallis 10 - Morte e vida cloroquina
A décima edição do SdIvis Hallis traz o prefeito que deseja a própria morte para inaugurar um cemitério, o retorno dos infinitos Netinhos na saga que se recusa a morrer e a esperança de dias melhores, que é a última que morre.
2020-08-13
10 min
Multiverso X
Contos do Multiverso.:01 | O Cemitério
Reproduzir Em Uma Nova Aba - Faça o Download- Arquivo Zip Acompanhado de Hall-e, a fiel imediata digital, o explorador de universos Ace Barros viaja pelos mais infinitos cantos dos cosmos coletando e catalogando histórias, das mais conhecidas às inéditas. Cada universo é único, embora alguns mantenham semelhanças menores, e em cada um deles existem causos, dramas, épicos e tragédias esperando para serem conhecidas. Neste conto inicial, Ace visita um distante e sombrio ponto do universo nascido da reinterpretação de clássicos infantis pela mente doentia de Abu Fobiya, outrora conhecido como Fábio Yabu, e encontra companhi...
2018-02-23
12 min
Contra o Nazismo Psíquico
09.Soco na Névoa
Soco na névoa O Paradoxo: A enfermeira comenta sobre os fetos que ficam no útero além do tempo necessário, suas unhas crescem e como são finas, eles se cortam no rosto, sua pele se descola do corpo, eles evacuam e depois de comerem as próprias fezes sem terem nascido morrem e apodrecem. A Porta: Fumando uma idéia dentro desse açougue metafísico : É quase impossível não pensar no paradoxo quando irrompe nas esquinas, a humanidade com sua corrompida verticalidade que jamais se tornará o diamante sonhado pelo SER em Bento Prado Jr. se proliferan...
2013-01-08
11 min