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Showing episodes and shows of
Felipe Simao
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Trovas travessas
37 - Falso cristão
Não tenho inimigos,mas sou inimigo de muitas pessoas;a vida é feita de gentes ruins e boas,poucos são os meus amigos de verdade;vejam só que maldade,um falso cristãoa quem estendi a mãoanda espalhando para qualquer desentendidoque lhe dê ouvido,“Simão é mentiroso” Ah com isso eu fico de fato desgostosoporque a sinceridadeé o meu pior defeito e minha maior qualidadetive por esse s...
2024-07-03
02 min
Poesias Políticas
Providencial picadura
Amor,nesse momento de despudor,de carnal concupiscência,quero que me diga uma indecência - Para não faltar contigo,de pronto te digo,“preço da gasolina”. Amor, assim o clima você arruínanão é hora de pilhéria,tesão é coisa séria - Perdão,agora te deixar na mão,mas é que com tantos problemas,pouco dinheiro e muitos dilemas...parece até bobage...
2024-07-03
00 min
Poesias Políticas
Filhos da corrupção
Brasil, país com nome de pau,filho de Portugal,duvidosa nação,somos todos filhos da corrupção Porém não podemos perder a esperança,uma hora virá a bonança,o país precisa de mudança;são os novos aresdo governo Jair Milhares;seria fascismo?No mínimo é nepotismo Temos lá o Flavinho,aquele que tem não resiste a um chocolatinho;o Duduxa,aqu...
2024-07-03
00 min
Poesias Políticas
Etiópia
Está mais quente que calor de forno,o fervor no africano corno;é demais,quem quer guerra ganha prêmio Nobel da Paz,por mim nem o Obama receberia,mas no cu de outrem é refresco pimenta síria,duas coisas que não abandonam esse terra,a fome, sequer a guerra Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
2024-07-03
00 min
Poesias Políticas
A revolta pela vacina
A nação está uma zona,quem tem a coroa não acredita no corona;é indecente,a cara de pau do presidente,aliás de pau dizer-se não dá,o filho da puta tem é cara de jequitibá;que escória,ter que concordar com João Doria!É o Brasil inovando na sua história,inicia-se a revolta pela vacina,se não me engano já ouvi outro nome que combina,o que mais me indignaé o não querer...
2024-07-03
00 min
Selva de letrinhas
23 - O menino
Como eu, um homem tão defeituoso,consigo escrever linhas tão lindas,às vezes eu queriaque a vida fosse como um papel em branco,sem todas as cicatrizes,as rugas,os amassados,as marcas que me monstrificam,assim seria leve como uma pluma,como as pétalas duma flor,arrancadas uma a umanuma brincadeira de bem-me-quer,flutuando no ar,poderia voltar a ser criançae ser o que e...
2024-06-26
03 min
Selva de letrinhas
22 - A poesia me pegou pelo pé
Nunca pensei em ser poeta,a poesia me pegou pelo pé,abriu-se em mim uma fonte de palavrasque jorram ao longe como as águas dum igarapé A poesia me pegou pelo pé,com uma brincadeira de rimas,por deboche,eu que desprezava suas obras-primas,virei seu fantochee hoje por suas linhas me abro,descrevo meu lado puroe o macabro,saem pulsando pela ponta do lápissentimentos,sens...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
21 - Desenhista
Se a minha casa estivesse pegando fogo,e por desafogoeu só pudesse salvar um objeto,levaria comigo uma caneta,qualquer que fosse,só para me lembrar,que não importa o que aconteça,o evento mais terrível, o mais abjetonão pode me impedir de escrever,me fazer parar,eu sou um desenhista,os meus rabiscos são palavrasque traçam sonhos,pois não dá para viverdeixa...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
20 - Corpo de céu
Se eu fosse feito de céu,todo azul, esqueceria as mágoas do mundo,navegaria fundona cor dos teus olhos,pelo ar flutuaria,me desprendendo de qualquer raize pela primeira vez eu seria,eu seria feliz Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
19 - Uma estorieta
Agora vou contar uma estorietaEra uma vez o Seu Salazarque foi pai de Dona Marieta,que tinha uma grande... bolsa-de-tricotar,cujo tamanho ninguém ousa duvidaro mundo inteiro cabia lá dentro,ela levava todo tipo de tempero, sal, pimenta, coentro…Dona Marietaera perneta,mas ia a todas as quintadas,abrindo as suas bandas Dona Marieta era irmã de Dona Maricota,que era casada com o padeiro, Seu Gamalho,que...
2024-06-26
03 min
Selva de letrinhas
18 - Macuriri
Macuriri nasceu condenado à esperança,nasceu para ser eternamente criança,já nasceu com preguiça,ele rejeita lingüiça,e como petiscosó come marisco Macuriri tem o peito brancoque é a cor da paz,Macuriri tem a força do índio goytacaz,tem os olhos castanhos como a castanha de cajuos lábios tamanhos, cor de jambu,Macuriri adora comer doce com frufru Macuriri é saltimbanco,é muito sagaz,...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
17 - Seu Lulu
O Seu Lulué fanhoPara falar a verdade, ele é um pouco estranho,gosta de tomar... vitamina de chuchu,é vegetariano e somo come... popa de caju,só que todo ano ele leva perupara o Natal, na casa de Seu PenedoNa festa junina, é o único a subir no pau-de-sebo,todo mundo desisteO povo insiste,mas Seu Lulu nunca revela o seu segredo Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
16 - Madorra
Era uma vez uma cachorra,que tinha o nome de Madorrae engolia muita... saliva,porque era muito ativa,sempre se mexiapara todo canto corria,a todo instanteficando ofegantee babando bastante Madorraera muito agitada,não suportava o marasmo;fazia questão de ter uma dose... de sarcasmoe ficou conhecida por ser muito malcriada Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more inf...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
15 - Saudade de Maria
Que saudade de Maria,aquela que era afilhada da nossa tiaque era boa... de matemática,que era muito... simpáticae todo mundo chamava de VandinhaNão me pergunte por quêNão vou saber responder Que saudade de Maria,que era nossa vizinha,que era muito astuta,aquela que todo mundo diziaque foi ganhar a vida vendendo fruta,que todo dia,seguia a sua labuta,para...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
14 - Cadê o menino?
Cadê aquele menino,filho de Dr. SabinoAquele que gostava de jogar baralho?Que sempre que iaà casa de Dona Luziabrincava com Seu Carvalho? Aquele menino,franzino,que subia no galho,que um dia escorregou... no orvalho e teve que encher a roupa de retalho Aquele menino,que o padre pedia para tocar... o sino;um com cara de paspalho,que namorava aquela menina que só chupav...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
13 - Pepeu Papeca
Pepeu Papeca era um bom menino,sabia se comportar,Pepeu papava tudinho,não deixava nada no prato sobrar,Pepeu papava tudinho,no café, no almoço e no jantar,não deixava cair a peteca,não deixava a comida estragar Mas Pepeu Papecagostava mesmo era de papar... cheiro-verde,Pepeu papava tudinho,não deixava nem o prato esfriar, Nada saciava a sua sede,até que um dia Pepeu...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
12 - Parlenda do rejeitado
Eu queria ser prefeitoduma cidade sem confimEu queria fazer tudo do meu jeito,e escrever a história até o fim Eu queria que não apontassem os meus defeitos,que não tivesse de guardar todo amor só para mim,que ignorassem meus trejeitos,e entendessem o meu latim Eu queria ser mais afeito,mais amado enfim,queria ser eleitodono de mim Eu queria ter mais cor...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
11 - Poesia perdida
Uma página mal passada,deslida,do caderno não foi transcrita,poesia recém-nascida,pobrezinha, ficou para trás, foi esquecida,largada como um bebê numa caixa de sapato;era tão bonitae nunca teve um leitor de fato,quão cruéis podem ser dois dedos ao esfregar umas folhas de papel!Deixaram uma obra-prima ao léu,uma trova com sabor de arco-írise outras doçuras do céu,uma poesia q...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
10 - Magnitude
Olho para a copa das árvores e vejo o sol escapando pelos galhosolho para a roxidão da noite e vejo as estrelas salpicando no céuem tudo há uma beleza contida,que escondida foge aos nossos olhos apressados,desatentos ao que realmente importa,mas quando paro e começo a caminhar sem pressa,o universo parece que por mim se interessae cheio de atitudecomeça a me mostrar a sua magnitude,a sua grandeza O...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
9 - O gato que não usava botas
Um dia,de repente,o gato deu vida a fantasiade agir como gente,começou a ficar de pé nas patas traseiras,a gesticular com as dianteiras,empinou-se num andar galante,empossou-se dum gestual elegante;aprendeu a se sentar na mesa,a comer com garfo e faca na maior destreza,a usar o toalete,a limpar com guardanapo sua boca suja de croquete,desimpressionou-se da luz a laser,dos ratinhos de borracha...
2024-06-26
02 min
Selva de letrinhas
8 - Bicho do Azar
Tenho muitas coisas a fazer,mas hoje é dia de azar,é melhor esquecer,é melhor ficar quieto,não é bom sair de casa em dias de azar,a má sorte vira uma bola de neve que não para de rolar;não adianta insistir em fazer as coisas darem certo,quando certo mesmo é o nosso azar Tem hora que o Bicho-do-azar gruda no nosso pénão solta de jeito nenhum, não arreda pé,maldito bicho do azar,qu...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
7 - Colheita
Fui à Lagoa,perambular à toa,e como semprecolhi umas estrofes A natural beleza sempre inspiraas palavras pairam pelo ar daquele céu de poesiasse pode tocar letra por letracomo frutas num pomar;uma por uma se retira,vencendo doces dilemas,e assim nascem, de um em um, os poemas Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
6 - O gato
O gato hipnotiza com seus movimentos,com seu jeito de brincar,o gato amolece o coração,com seu ronronado,sua doçura de miar O gato é o que não deixa esse apartamento ser vazio,ele caça ratos,caça insetos,caça também a depressão,despedaça o mal-estar,deita do meu lado no colchãoe faz dessas paredes um lar Hosted on Acast. See acast.com/privacy f...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
5 - Amores e amoras
Por que choras?Por que choras,Marilena,se a vida é feita de amores e amorase doces rimas de poemas? Por que vais para longe?Por que queres morar na casa do Conde,Mariana,se a vida dura muito mais que uma semana? Por onde se esconde?Por que te escondes,Giuliana,se é tão bonito o horizonte,se amores tens aos montese a rima para o fim...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
4 - Amanda
Ó mulher, que não me conhece,que nunca me viu e já me esqueceA tua vozdesata todos os meus nós,desata meu coraçãonos acordes da canção,a tua voz, doce voz,ela me faz pensar o que seria de nós,um amor platônico,um amor icônico,uma cantora famosa,e um poeta desconhecidouma bela rosae um capim enxerido,a dizer “bom-dia”,...
2024-06-26
00 min
Selva de letrinhas
3 - No Reino da Espanha
O gato se assanhae arranhao sapato da rainha da Espanha O rato com façanhao queijo apanhae no buraco se entranha O pato com fome tamanhabica a lasanhae com o cozinheiro se estranha A aranha se assanhacheia de manha,pica o rei da Espanha O príncipe se assanhae faz campanhapara assumir o Reino da Esp...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
2 - Menino endiabrado
Quando eu era pequeno diziam:“Esse menino é o diabo”,a verdade é que eu só fazia muitas perguntase de respondê-las os adultos se eximiama verdade é que o diabo está no ombro esquerdo de cada um de nós,é um papagaio que repete suas ideias maldosas,mas no ombro direito fica um anjinho que lhe serve de algozpondera com palavras caridosasé linda sua vozcomo canto de um canário,posto o cenário,a que mimos conse...
2024-06-26
01 min
Selva de letrinhas
1 - Selva de letrinhas
Bem vindos à Selva de letrinhas,onde as vírgulas feito ervas daninhas,um livro de poesias encantadaspara crianças comportadase adultos malcriados Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
2024-06-26
00 min
Meditação Estoica | Calma da Mente | Estoicismo Diário
#764 - Como a disciplina no esporte reflete no trabalho - Felipe Almeida
Quer ter a mente calma? - Assista aula gratuita! 👇 https://calmadamente.com.br/ #filosofia, #sabedoria, #autoconhecimento, #pazinterior, #equilíbrio, #serenidade, #felicidade, #harmonia, #mindfulness, #motivaçãodiária, #aprendizado, #mindset, #crescimento, #amorfati, #mementomori, #marcusaurelius, #seneca, #zenao, #epiteto #paz, #mente, #calma, #poder, #felicidade, #eudaimonia, #meditacaoestoica, #chamadoestoico, #estoicismo, #estoico, #leosimão Como a disciplina no esporte reflete no mundo corporativo - Felipe Almeida A disciplina é uma das principais qualidades de um atleta de alto nível. Sem ela, não há como treinar, competir e superar os desafios que o esporte impõe. Mas a disciplina não é apenas importante para os esportistas. Ela também é fundamental para os profissionais que buscam o sucesso no mundo corporativo. Hoje vamos conversar com o campeão brasileiro de golf, Felipe Almeida, sobre como a disciplina no esporte se reflete na sua evolução dentro do mundo...
2024-02-25
07 min
Obscenidades transcritas em verso
Na cama
Quando o prazer chama, nosso calor arde na cama, tu, despida de dama te vestes da pior fama, eu, despido de inibição faço aquilo que tanto anseio pela mão; é sublime emoção, quando o amor borbulha de paixão
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Só pela sacanagem
Caro amigo, não me leves a mal, aprecio nossa camaradagem, mando-te a foto do meu pau, mas é só pela sacanagem Por favor, não te ofendas, aposto que já viste coisas mais horrendas minha pica não é longa, nem grossa, não machuco ninguém com essa joça Por favor, não fiques preocupado eu não sou gay, apenas contigo sonhei, estavas pelado Não sou gay, reafirmo, sou hetero e confirmo, dizer-se “viadagem” que insensatez, pois se apenas uma vez com foto tua me masturbei; tua rola nua? Já imaginei, contudo, não sejas exagerado, não faças julgamento i...
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Polução noturna
Ó coisa soturna é a polução noturna, jorrada inoportuna, no alto da madrugada vem indesejada, deixa a pica ensebada, a cueca manchada A cada um é diferente a similaridade é o inconveniente, é esporro espirrado, uns tantos sentem o caralho desgovernado, alguns, o saco esvaziado, outros até, o cu molhado; chora-se por onde se sente saudade clama-se por onde há vontade, o chamado da maldade, malícia sexual, milícia hormonal, de porra empedrada, de rola mal ordenhada, escrotal mal estar, aflição vindoura, o remédio é gozar, evitando o noturno melar de ceroula
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Campeonato de centímetros
Em qualquer roda de rapazes, de maturidade incapazes, vê-se tosca disputa, na qual os centímetros se computa; argumentos levianos, rememorando os três deuses indianos, não há maior tolice, dizer-se “pau de légua”, pois a pequenice constata-se na régua
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Extra - Crente do rabo quente
Conteúdo extra.
2021-07-07
01 min
Obscenidades transcritas em verso
Poema 69
Caro leitor, é com demasiada dor que anuncio-te o fim do despudor, é chegado o poema sessenta e nove, paro a contagem por motivo nobre, sessenta e nove é o número da reciprocidade, não há espera, não há alguém que impera, não exige determinada sexualidade, é prova de amor sincera que o mútuo prazer venera A vida seria mais doce se tivesse essa mistura agridoce, não haveria tanta aflição, vindo o azedume junto do tesão Sou caótico, matreiro e erótico; sei que gostas do meu jeito perverso, que sempre clamas por outra obscenidade em verso, entretan...
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Vegetariano
A minha maior vitória, será tornar-me o rei da escória; de palavras bonitas os cantos dos infernos estão cheios, decidi não me dar a esses rodeios, obstino o desvéu, a pureza do céu, por completo, carente de malícia, gozar não, rir é uma delícia, condenável é do pecado provar, porém ao disso falar, os mandamentos remanescem intactos, com o tinhoso não tenho pactos; é irônico, é cômico, quiçá até canônico, irei para o mesmo lugar que um presbiteriano, pecando contra carne sou vegetariano
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Dois vagabundos
Teu olhar agateado, teu sussurro chiado, o cabelo afagado, o beijo selado, já estou vislumbrado, já enxergo embaralhado, de ti estou embriagado, por ti estou apaixonado Eu já escravo sinto teu cheiro de cravo, em ti me encravo, tu te encravas em mim e ficamos assim imundos, até o fim dos mundos, dois inseparáveis vagabundos
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Escravo da boceta
Eu reclamo, conclamo o seu amor, mas só recebo vazia dor, não sei por que me calo, quando massageia o meu falo; devo travar minha espoleta, não posso virar escravo da boceta, o grelo já virou minha chupeta Só de sexo ninguém se contenta, sem amor nenhum casal se sustenta, mas ao fim a pica me arrebenta, ela sabe usar a ferramenta, até com o cu me atenta, o fogo arde como pimenta meu coração essa gaja cimenta, porém meu sangue ela movimenta
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Foglio dimenticato
Dopo te sono espolio, maledetto imbroglio, sei il foglio della mia storia dimenticato soltanto registrato nella mia memoria; paura mentre voglia, senso dei miei pensieri, centro dei miei desideri, l’unico camino, fra tanti sentieri, ti voglio oggi, come volevo ieri Sei vivido passato, brivido sofregato, misterio inato, desiderio mai soddisfatto, sesso matto, destino giustamente sbagliato
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Posição matreira
Tamanha doideira, luxúria matreira, foi trepar de bananeira, arrependi-me dessa cousa maluca, pois o resíduo de chuca escorreu até a nuca
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Luxúria profunda
Gostei daquela coisa imunda que fizeste na minha bunda, luxúria profunda, o tesão fecunda, de paixão me inunda fico atônito, paspalho Qual é o nome, cintaralho? Ah como queria fazê-lo todo dia, pegaste-o emprestado de alguém? Ah, era da tua tia; verei se no mercado livre tem; chega mais rápido pela Magalu, o quanto antes para comeres o meu cu
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Arrojado
Num relacionamento, ao pecaminoso momento, é preciso novo elemento, ser perspicaz, não deixar cair a peteca, metida atrás e banana quente na xereca No começo é assim mesmo, fica-se a esmo, demora a ficar ajeitado, a estar acostumado ao cheiro de mamilo queimado, a ter o cu beijado, a esse sexo arrojado; depois, quando adquire-se destreza, aí vai que é uma beleza
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Masoquismo gestapo
Meu fio é farrapo nesse teu masoquismo gestapo Somos trapo nos trapos, mais venenosos que envenenados sapos, mais insossos que os ensopados fatos, mais perigosos que insensatos Somos desejo onde há de doer, ensejo onde há de arder, manejo em fazer sofrer, sem gracejo na hora de foder
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Toda forma de heresia
A linha é tênue, é caótica entre a poesia cômica e a erótica, o sentido perpassa, coisa que uma palavra disfarça, na luxúria há todo tipo de graça Um brinde de taça! A essa literária orgia, a toda forma de heresia
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Amor em todos os sentidos
No escuro quando o amor puro se dissipa para dar lugar ao desejo que em nós palpita, a cousa que mais me excita, ver-te nua, à sombra da lua; o silêncio da rua, nosso gemidos calados, desufocados no ápice, na libido a sinapse Impossivelmente unidos, completamente sumidos, nada mais importa, pois a vida lá fora é morta; não há depois, só nós dois e o mundo nosso; fazer o que posso, fazer o que possas das vidas nossas
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
No passar de segundo
Quando me sobes galopante, despido de receios, admiro teus seios, visão galante; o prazer divino suplanta, tua mão sufocante na minha garganta, o ar que não inspiro, é o prazer que respiro; no passar de segundo, esse prazer fecundo, é tudo que posso ter no mundo
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Maturidade libidinosa
Não é prova de amor sentir no cu dor, só é devido o ardor se nele encontra-se fulgor; se houver furor no furo, gemido no escuro, cu mole e pau duro, haverá sexo anal maduro
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Surpresa
Quando o médio no cu enterrou o dedo borrou a merda na ponta o chocou de sopetão, na boca dela enfiou, o gosto desagradável pouco importou, o bonito é que no fim, todo mundo gozou
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Povero Gigino
Povero Gigino, qualcuno per fargli un pompino non riesce a trovare, così non può più stare Il mondo sembra perduto quando si tiene il cazzo asciutto. Non ho potuto dargli parola di consolo e succhiare un fallo non è il mio ruolo Povero Gigino, non avrà mai un pompino, accetterebbe anche se lo facesse un ragazzo non ci sarebbe imbarazzo purché sia carino com’ è il suo cugino, ma con l'uccello così piccolino… Nella sua testa c’ è una vera tempesta Gigino contesta, ma poi si è costretto, col suo cazzo tutti mancano il rispetto
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Diabinha da Tasmânia/Endiabrado cântico
Essa mulher quando em mim entranha, assemelha um diabo da Tasmânia, com seu estridir de voz fanha, meus ouvidos arranha, o gemido me apanha, e me leva à demora, ela quase se apavora, com o passar da hora; a poluição sonora, é o meu segredo tântrico, virtude do endiabrado cântico
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Para de enrolar
Sei que é melhor não contar o que fizemos no altar, mas não resisto em relatar nossa irônica forma de pecar; brilhante preliminar deixou-nos sem fôlego para continuar é das cousas que não se ensina nas lousas, como em pé pregar e ajoelhado rezar, a penitência de vez já pagar, três ave marias, dois pai nossos ficamos puídos, restaram só ossos; deliravas quando lambia, gritavas, “Ave Maria!”; enquanto chupavas meu troço, eu entonava, “ô Pai Nosso!” Sei que sou degenerado violei preceito sagrado, em terra santa não se levanta espada, agora minha alma está marcada e há de ser...
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Segredos de eucaristia
Sei que é melhor não contar o que fizemos no altar, mas não resisto em relatar nossa irônica forma de pecar; brilhante preliminar deixou-nos sem fôlego para continuar é das cousas que não se ensina nas lousas, como em pé pregar e ajoelhado rezar, a penitência de vez já pagar, três ave marias, dois pai nossos ficamos puídos, restaram só ossos; deliravas quando lambia, gritavas, “Ave Maria!”; enquanto chupavas meu troço, eu entonava, “ô Pai Nosso!” Sei que sou degenerado violei preceito sagrado, em terra santa não se levanta espada, agora minha alma está marcada e há de ser...
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Éden metropolitano
Fizemos da urbana relva a nossa selva, sendo os mais insanos animais os mais íntimos mortais; ébrios de tudo, que insta os ensejos carnais; na lembrança não me iludo, pois nossa veneta dolorida, ainda arde na ferida de teu arranhões, trazendo-me vívidas as sensações
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Azul do Tahiti
Na nossa vida desvairada, a gente nem vê chegar a madrugada, paixão mais que crua, já somos vida sozinha, pois a alma tua invade a minha Nosso amor, tão eterno, tão romântico; nosso sexo, tão terno, tão tântrico; coisa que a existência perpassa, aquilo que me despedaça e me une a ti, olhos mais azuis que o mar do Tahiti
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Tesão surreal
Nosso leito de amor fecundo, nós, um só corpo moribundo, mísero fio de vida que nos permite o prazer profundo, no devaneio nosso de paixão, não há céu, nem chão, fantástico mundo, onde o que vale é o imundo Tu me excitas, és a felicidade e em mim habitas, a facilidade não é um problema, nossa vida, ditoso poema não sei por que te consternas em ter tanto prazer ao abrir as pernas; queres dizer irreal, só por ser-nos banal; deixa entre a lucidez, por que não aceitas duma vez o dom divinal do tesão
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Terra do pecado
Do pecado ainda não provado, já conheço demasiado Não me desconsideres pela minha virgindade de mulheres tenho orgias de poemas, falando do assunto sem problemas, ante a experiência mais valem as palavras mesmo na inocência elas me tiram as travas quero que entendas para dizer tais coisas horrendas não precisa ter estado em cima, só é preciso saber a rima
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Borboleta do meu quintal
Por favor, não vá! Nosso amor assim não pode acabar! Só agora vejo a força do nosso desejo; neguei-me a ver tantas cousas boas que não encontro noutras pessoas, e ora faço esse poema para listar as inúmeras razões de lhe amar Não entendo, agora tudo revendo, como não valorizei a sua afeição por qualquer posição; e então, prometo dar ao seu gozo requinte, quero que trema mais que fusca a cento e vinte Reconheço que não soube mostrar apego pelo seu molhado beijo grego; jamais tive o mesmo zelo ...
2021-07-07
01 min
Obscenidades transcritas em verso
Cu de flor
Não me caibo em tanta alegria, ao ver na minha companhia, cousa de tão enorme esplendor, recinto de delírio e amor, o qual só posso nomear “Cu de flor” No ímpeto da heresia, até no momento da flatofilia, não sinto fétido ardor, teu peido cheira a doce sabor, se um dia me deixares, Cu de flor, perecerei de amargurada dor
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Ácida saliva
Já não desfruto mais da boceta, pois fez ela de minha caceta própria chupeta E nesse marasmo o oral, o coito virou cousa banal, imploro pela conjunção carnal Ácida saliva, ardor descomunal Não lubrifico mais meu pau de líquido vaginal Não há perspectiva positiva Quem diria, mordida inofensiva parece queimadura de água viva Até mesmo o fétido foder anal seria alívio sensacional mediante tamanha maldição bocal, tormento escrotal Não posso calcular, valor venal para desperpetuar, este ínfimo carnal
2021-07-07
00 min
Obscenidades transcritas em verso
Árduo labor pital
É trabalho intenso desbravar esse pito imenso, de pelos denso, o cu, nem penso, só de imaginar já fico tenso A garganta resta rouca de tantos pentelhos que me entram à boca, é coisa louca esse xaxim de planta oca, é tão grande o matagal, que posso até perder meu pau
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
O teorema da naja
Não entendo o sujeito que age dizendo gostar de menage; mesmo que duas me querendo haja, eu não sou uma naja... e sem perder o tom, dois é bom, três é demais; se com uma já sou incapaz, com duas o trabalho é tenaz, um sutiã a mais para ser tirado, um grelo a mais para ser lustrado e um falo a menos na hora de provar o veneno, um prazer que não é pleno
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
A favorita
Não quero saber de machismo, não cultuo o falocentrismo, podes tomar nota eu gosto é de xota, ser grande ou pequena não é importante, vale a que me deixar arfante Se tem coisa que sujeito como eu mais detesta é o termo “mulher honesta”; não quero moça para rezar novena o altar não é onde entro em cena; desejo aquela que me olha e não condena A minha favorita não é a mais bonita, não é a mais erudita; não preciso na lousa desenhar, um pouco de cada cousa, ela deve inspirar Não consideres minha única ressalva cobiça, ...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Conceito de mulher
Simão, meu caro irmão, essa manhã não pode ser esquecida, tive a melhor foda da minha vida - É palavra que não pode ser removida - Trepei com mulher mui convencida, quando cheguei já estava equipada - Levaste de borracha pirocada? - Não, digo que ela estava preparada, camisinha, lubrificante… ah ela me deixou arfante, senti-me como um infante à primeira vez, foi melhor que sexo a três; o único problema é que agora enfrento um dilema Simão, tenho-te em grande consideração, presta atenção, falo-te de aberto coração, o que dizer não sei sequer, só sei que...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Gigolô do iogurte
As minhas aventuras matreiras quero viver com as mães solteiras, pois têm essas em suas geladeiras a sobremesa sublime, nada que meu estômago mais estime, a doçura do iogurte, prazer maior que o orgasmo me incute; é a gerontofilia alimentícia, dois prazeres, uma delícia
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Hell door's knock
What bad luck brings the mother I woud fuck, she is a full unleashed desire, she will set my soul on fire, her touch a flame of hell, the beauty of Jezebel, I can hear the dark bell ring, I can hear the a devil sing “Well, well, well, come here you dirty pal, your home is now hell” Confused, divided, who am I, a good boy or a nasty guy? I wonder if there is any salvation for such temptation Oh Lord listen to my cry, please, give me a sign How can I cross such a path? How can...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Sabrina
La più bella cosina, quello che mi domina, la figa divina, l’ha Sabrina Mi becca come una carabina quando la notte si avvicina nel letto mi rovina, col piacere non è sovina, mio veleno, mia medicina, oppure, Sabrina La sua magia oscura è la mia malattia, la mia cura, più crudele d’un’assassina, più gentile d’una ragazzina, la sua corpolenza fina, mio paradiso, il suo sorriso, aria profana, non la posso chiamar buttana invece è lei, la mia ruffiana
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Nomes sujos
Na nossa separação, a minha maior frustração é ter de mandar ao degredo da memória, o segredo nossos nomes sujos, usados em nossos quentes prelúdios É-me como beber cicuta não mais chamar-te de puta; ouvir pela massa de modelar da verdade, o meu baluardo covarde virar cousa rombosa, nomear-te gostosa, batendo na tua nádega porosa A lembrança das nossas heresias é algo que me escombra; o fantasma das nossas fantasias, com as palavras que não direi me assombra; ora que nosso fim virou verdade, é das nossas mentiras que tenho mais saudade
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Homem-Aranha do Santo Amaro
Já é em toda região certeza, encontrar entre seus dedos a proeza, no circunstancial despudor, nunca se viu tanta habilidade do anelar ao indicador; desconhece-se trabalho tão caro quanto o seu labor, Homem-Aranha do Parque Santo Amaro Até a mulher mais feia, quando cai na sua teia, não é ignorada, tem a libido colapsada de tanto tesão a eclodir de sua mão, siririqueiro dolente, desperta até o desejo mais inconsciente
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Melancolia anal
Tamanha tragédia emocional é a melâncolia anal; a vontade de dar, a dor faz passar, dia que o cu se lustra, mesmo assim a coisa não se ajusta
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Sábado raiou
Estica-se a cortina no varão, para não permitir que o sol tire o tesão; já é dia de Saturno, o despudor se faz diurno, na calma procrastinante, à instância mais excitante, cada um tem o seu turno, e muitos são os returnos, para realizar até os anseios mais soturnos
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Senhora do desejo
Ó formidável boceta, quando tenho-a aberta, recorda-me a descoberta da primogênita punheta, sensação que se inespera, devaneio que o azulejo reverbera, devassa primavera, fodelança sincera, com esmero me dedico a ti, aqui agora e naquilo que o tempo não devora do meu desejo será sempre senhora
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Vadiaba
Ela é perigosa quando faz-se fogosa, sabe ser venenosa; é obra do mal, succubus com cobra coral, a dita vadiaba, piriguete do conto de fada, criatura demasiado safada, jamais se farta e quase me infarta, mais forte que mulher de Esparta, ela não sabe ser apenas como as mulheres d’Atenas; a cama cheia de penas, destroçado o travesseiro quebrado meu corpo inteiro Digo de modo sincero, viver muito mais não espero ela há de me matar, sempre logra me hipnotizar sem esse vício não consigo mais estar; somente rezo pelo perdão de Allah quando eu for pro lad
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Desdém
Chamam-me de cachorra, desdenho com pachorra, por maior que seja o meu empenho não consigo ficar com um só homem com os insultos não me lenho não são eles que me comem
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Boceta de Lola
Quando chupei a boceta de Lola, senti o gosto recente de bilola, sei que não posso agir precipitado, nunca se deve perder a esperança, amor é questão de confiança, porém dói-me a testa demasiado E como conheço o sabor de rola? Não responderei tal pergunta tola
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Rei da Terra
Sim, gosto do fio-terra quando no meu cu o dedo enterra embriago-me de amor e esqueço da guerra, toma-me o furor, sinto-me no alto da serra, não é prazer indolor, tampouco nos emperra o que é um pouco de dor quando se é o Rei da Terra?
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Destreza
Acha-se impressionante só porque tem rola gigante, ideia de infante, coisa de homem ignorante; pois de nada vale a grandeza se não tem a pica destreza, e até pela fraqueza da sua língua o nosso affair míngua Chama-me de galinha, pode ser, estou choca, gozo mais sozinha que com essa miséria de piroca e você não se toca É o fim do nosso amor sexo sem calor; gosto de porra é amargor Chupo-lhe bem e você não insiste, ainda bem, que desiste pois na cama me deixa aquém até a minha mão é mais alguém
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Dedos endiabrados
A gente fica alarmada se eu e ela andamos de mão dada, a sociedade e as hipocrisias suas se além disso nada mais fazemos às ruas; é entre teto e chão que arde a nossa paixão, dirá-se que é coisa errada, duas meninas brincando de dedada; fossemos amigas não interviria ninguém, é só uma experiência, tudo bem, mas há um porém, somos namoradas, então não convém Dizem que eu tenho coisa do diabo, mas o que há numa garota que não gosta de quiabo? Já me cansei, não sou de menage atalho, quan...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
O que a cada um condiz
Por que odiar o homossexualismo? Ora, não é nenhum modismo, é cousa já antiga e não encaremos como sexualidade inimiga, desprendida a sodomia não é algo brutal, pode parecer um tanto anormal, como perfume no pau, listerine e sexo oral, mas consigo não carrega nada de mal Aliás, o que tens a ver com isso? A vida alheia não é teu compromisso; que cada um seja feliz, provando daquilo que lhe condiz
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Está feita
Ele me olha com um olhar que não entero, vou ser sincero, já vislumbrou meu falo com esmero Se quer bem a mim? Jamais direi “sim”, a coisa já está feita, nem ele mesmo se aceita
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Quem come
“Nunca pensei gostar demasiado de comer cu de veado” disse o depravado o seu discurso retardado; ele pensa que alguém enrola, dizendo que quem come não é boiola Não entendo esse preceito de ter contra si preconceito, dizer imperfeito o que não há defeito, dizer a si mesmo “não aceito”, considerando o que por ele já foi feito, é apenas não querer dar voz ao jeito
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Último verso
Não há sina quando dispara no meu peito a carabina, no mundo nada mais me azucrina, de nossos corpos quase mortos só resta a ruína; ela é o veneno que me contamina, o que não sei ela ensina, meu desajeito afina; seu corpo é o aviso que hei de conhecer o paraíso; tempo impreciso, enfeitiçado não há futuro, nem passado, só há o agora, a gente se demora, nem vê passar a hora; que se exploda lá fora o universo de amor nosso último verso
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Poema dos desajustados
Ó que pena, xota grande, pica pequena, desventura que condena o amor envenena, o prazer, é triste cena É como perfume sem a flor, virgindade sem dor, sexo com pudor Perpetuada felação que faz da relação coisa incolor Morre de vez o amor do devido amargor Ó que arfante, xota pequena, pica grande Ela, em vias de cadela, ele, um elefante; morre então amor por sentir demasiada dor
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Cu de puta
Comer cu pequeno é pior que veneno cicuta; bom mesmo é cu de puta, largo, quentinho, acompanhado ou sozinho acolhe o caralho como um ninho
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Virgem
Quem diria que o pecado, aquele mais falado, o meu insucesso fadado, seria por mim melhor narrado Muitos hão de pensar que sou obcecado, outros hão de achar que minto demasiado, a realidade é que sou pacato, pois o ato, não pratico de fato; o que digo é da maior veracidade, é notícia de causar vertigem um livro erótico escrito por um virgem
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Primeira vez
Perdão pela minha vara, é que nunca provei da tara Já na preliminar esporrei na sua cara Porém, não criemos impasse, sei que não convém, mas disfarce, que mal tem? Esfregue sua face; ora, não faz mal é colágeno, o fruto escrotal
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Feitiço
Nosso enredo não deu em nada, só estavas de conversa fiada, deixaste minha boca calada para fugir com outra desatinada, contudo, não te vejo como criatura desalmada, tiveste ao menos uma incumbência, ter-me lançado feitiço de paudurecência, e por mais que contigo não tenha vivido indecência, eu te tive nos meus pensamentos, quando nos acalorados momentos, só e trancado, pude até gozar de bom grado
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Pretérita madrugada
Naquela noite não aconteceu nada, aquela cena apimentada não foi consumada, tua caverna não foi adentrada, minha espada não foi embainhada; não partilhamos da mesma gozada Nessa ocasião não quis fazer-me ladrão, fiz figura desinteressada embora a katana estivesse levantada na cabeça de cima não eras desejada Não me venhas com sermão, mesmo que na xota tivesses comichão, tu já empanturrada de tanta rabanada... só podia dar em nada Não me ponhas no açoite pelo que não ocorreu àquela noite; não dramatizes, não me criminalizes; ún...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Chafariz
É habilidade quem nem sabe propor meretriz, gozar como um chafariz, o esporro sobe a altura do nariz, na auto-heresia ejaculando em trilogia, o montante expelido é demasiado, e o caralho desgovernado, que se mexe para todo lado, parece nunca ficar atordoado, quando pensas que as cousas já estão surreais, lá vem ele esporrando mais
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Ordenha
Sinto o saco inchado, doí-me o testículo demasiado, a cada dia se incrementa a perda, hoje mal consigo mexer a perna esquerda Nesse maldito inchaço, quando o falo se faz de aço; despindo-me da castidade, já me encontro nu quando a dor bate à boca do cu; hormonal inevitabilidade, cabulosa brenha; não há termo que melhor convenha, não é punheta, é ordenha
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Massagem
O estresse se faz devasso onde o toque sensível gera descompasso, a quem tem o vício dá o maço; a amofinação clama pela massagem e tudo termina em sacanagem
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Beijo lascivo
Aventura louca, nós dois brincando de pôr o pauzinho na boca; não tenho por ti desejo efeminado, só estava embriagado, sei que fomos longe demasiado, mas isso acontece quando se está alcoolizado Ao ocorrido não quero dar azo, e isso não é fazer dos teus lábios pouco caso, sequer estás sendo testado, não sou gay disfarçado daquele que fica flertando até ser conquistado, porém é melhor deixar essa estória na calada, tu tens namorada e eu sou hetero sexual! O que tivemos foi só um delírio carnal
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Oralidade por bluetooth
Quem é escravo da noite, sente o seu açoite, quando no beijo da piriguete, degusta precedente boquete
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Enfadado
Caro amigo, não me leves a mal, aprecio nossa camaradagem, mando-te a foto do meu pau, mas é só pela sacanagem Por favor, não te ofendas, aposto que já viste coisas mais horrendas minha pica não é longa, nem grossa, não machuco ninguém com essa joça Por favor, não fiques preocupado eu não sou gay, apenas contigo sonhei, estavas pelado Não sou gay, reafirmo, sou hetero e confirmo, dizer-se “viadagem” que insensatez, pois se apenas uma vez com foto tua me masturbei; tua rola nua? Já imaginei, contudo, não sejas exagerado, não faças julgamento i...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Sabonete
Não venhas com essa estória de que estou no armário; não tenho medo de limpar o cu usando o dedo, só não acho necessário, enfio o sabonete, mais aliviante porrete - Imagino que seja de maior limpeza, mas quanto ao alívio, não tenho certeza; penso que é comprar abóbora por rabanete, Lúcifer por diabrete, fazer o sabão de cacete. Não digas cousa tola, não se trata de esbregue de rola; não o faço com ou por desejo, apenas creio no sabão como melhor ensejo; é como aquele beijo que ve...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Comichão
Demasiada aflição quando dá no cu comichão, à cabeça, tremenda confusão Se lá sente tesão? Se é gay ou não? Por fim a indecisão do que fazer com a mão, pelo sim, pelo não, por que não? Lascívia anal não é condena, ser homossexual não é a sua pena, isso é coisa de mente pequena Pior enredo seria cultivar o medo, isso é sê-lo em segredo, Quem por um dedo no arredondado teme mudar de lado, de desejo masculino já está impregnado, era gay e não havia notado Não há motivo para auto digladiação...
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Basculante
No veraneio com a namorada bate vontade desesperada, sinto-me no vespeiro; aonde vou? Ao banheiro, convencional recinto para deflorar o pinto Dizem que é cousa de ogro bater punheta na casa do sogro, com essa ideia não me incomodo, dou um jeito e me acomodo, toco olhando pela janela, vigiando a família dela, a mais despretensiosa saídela, a mais involuntária olhadela, e desfilarei em vergonhosa passarela
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Revista
Eu me deprimi em ver a primeira mulher que amei se desfazer, pela colagem rasgada, sua bela imagem então desfigurada dilacerou meu coração, levou tudo aquilo que tinha em mão, murcho e triste encarando o chão, era finda minha primeira paixão
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Puberdade verdadeira
Não há preparo para o primeiro disparo, quando vem a sensação matreira, puberdade verdadeira, a criança indefesa, vê-se a expelir a surpresa, jato inesperado, há doze anos engatilhado, jamais será superado, pois intervalo igual nunca será impetrado, não há maior revolução que a primeira punheta, sente-se entre as pernas uma nova caceta
2021-07-07
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Obscenidades transcritas em verso
Sexual ironia
Dizem que o que faço é heresia, que ao fazer poesia deve-se pensar em Castro Alves, Drummond; mas falar de sexo que é bom isso não pode, parece até que essa gente não fode Abaixo a censura em forma de regime! Não há nada mais sublime que o prazer de gozar Como eu hei de ficar? Se não puder falar da leveza da boceta, da destreza da caceta, e o cu, que n...
2021-07-07
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Simãocast
Simão Indica - Coleção os Reis Malditos
*Simão indica* Muitas pessoas gostam do gênero literário do Romance Histórico. Misturam-se fatos que ocorreram e pessoas reais com fatos inventados e personagens puramente fictícias. A melhor obra do gênero, em minha opinião, é a coleção de 7 livros (os 6 primeiros são relevantes) chamada Os Reis Mauditos. A obra de Maurice Druon narra a saga de Felipe IV, o belo, quando no século XIV decide acabar com a Ordem dos Cavaleiros Templários. No momento da morte, o grão-mestre Jaques De Molay lança a maldição. Inicia-se então uma fascinan...
2020-06-23
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