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Showing episodes and shows of
Fernanda Candinho
Shows
Acervo-Fascinante
Fascinate-Elas em Redes- ep. 24
Heitor Dio e Zaira Marques Desafio-Candinho
2022-09-07
13 min
Nanda Poetizando no Tempo
Cromeleque
Um poema cheio de história, sensoriais e prazer.
2022-08-25
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Cerejeira
Um poema singelo que retrata o amor que ainda despertará, a preocupação com a opinião alheia e a inquietude do coração que ama.
2022-08-25
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Naturalmente Calada
No passeio matinal desta manhã Falei com as flores, como de costume Foi a terceira vez que fiz aquele trajeto E a resposta foi a mesma, o silêncio O cair da tarde trouxe o frio, mórbido Meu ventre ficou, não havia afago No cheiro do por do sol A doçura das damas da noite Viajavam longe das minhas narinas O odor peculiar do estrume cismava Em prevalecer; eu precisava respirar O crepúsculo em gradiente azedava Minhas entranhas pálida e inertes O absinto do orvalho neutralizava A gélida sensação do silêncio Pois, a juventude...
2022-05-15
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Caixa de fósforo
Caixa de fósforo Às vezes ele só quer sair, Sair para comprar fósforo; Mas o fogão era automático; Ela, era apática Às vezes ele só quer sair, Sair para comprar fósforo; Mas não faltou energia; Ela, só sucumbia Às vezes ele só quer sair Sair para comprar fósforo; Mas ele nem fumava; Ela, já acostumava Às vezes ele só quer sair, Sair para comprar fósforo; Mas não havia churrasco; Ela, nó de enrasco Às vezes ele quer sair, Sair para comprar fósforo; Sentar no lancil Acender mil; Riscar na lajota Bater em alguma...
2022-04-24
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Elementos
Caminhei por vales frios Repousei os doloridos pés Em gélidas pedras irregulares Senti no ventre a dor e o medo Das efemérides tábuas da vida Experenciei a areia, água do mar e seus elementos, Não dá para dizer que a areia é Fina demais, quente demais ou Cascalha demais Ela não é demais, ela é a areia do mar Já a água, ela é mesmo salgada E não dá para dizer que ela é demasiadamente salgada Ela é a água do mar em sua plena salinidade Variável dependendo de que mar é Todavia, não posso considerá-la salgada demais, ela é a água do...
2022-04-24
02 min
Nanda Poetizando no Tempo
Cogumelos em Malibu
Uma jornada aguçada pelo ser, Está a latir e urgir sem parar Nesta alçada, caçada feroz, Pelo saboroso perfume de feromônios alucinante entre nós, Já bebi chá de cogumelos azuis; Já fervi cuecas usadas e ingeri Nada se comparou a alucinação que teu cheiro forte deixou aqui Caminhamos livres em Malibu Podes vir assim, solto, cru e nu Não precisas das cuecas e Eu nem de cogumelos azuis Minhas mãos a sentir teu cheiro A contornar teu corpo e pêlos Inebriada farejo este odor Quero delirar e fazer amor Te quero aqui, nu em Ma...
2022-02-22
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Porta
Quando olho uma porta Olho gerações, não mansões Olho o amor, a partilha e a fome Olho os paranhos nas portas e Paredes, vejo o quanto desistiram Ou morreram antes de tentar Ou foi só um estar na brevidade De alguém ou alguns que não Souberam limpar Viver, conviver e amar Não conseguem olhar a porta velha A vela que fumega O azeite que cura e mata Mata a fome, o cheiro da fumaça Do fogão a lenha, panela de barro Colher de madeira, mexe e lambe Para sentir o cheiro e o sabor D...
2022-02-22
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Saboreio
Meus olhos âmbar-mel a enamorar, Chama tua alma, no bater dos lençóis, A manta crua no chão, caíra em esmero, Cozinhou nosso prazer, em ardente tempero. Sopro e brisa, na janela singela, Cheiro de baunilha, sabor de cravo e canela, Face ao puro instante, arrepios penetram… Olhos nos olhos e, o tempo é eterno! Temos todos os sabores a nos salutar, Arranca-me beijos frenéticos, Sou tua primavera a florear.
2022-02-21
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Norte a sul
Quando te vejo te cubro de desejo Te laço, te amasso te Enfeitiço no meu colo quente Te faço deslizar com tua espuma em meu mar Nas minhas ondas tu vens e vais Te banhando sem parar Beija-me de norte a sul Até que minha maré suba ao brilho do sol E nos afoguemos neste desejo até relaxar Poema autoral
2022-02-21
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
Presa
Passas de lado E de lado olhas, Os olhos miram A boca implora. Como uma presa fácil Me vês a passar, Não sabes tu A caçadora que vai a bailar. De vestes finas movida pelo Sabor do vento e do mar A caçadora flutuante vai Determina a hora da flecha atirar. A presa súplica pelo instante de agonia Com olhos gemidos pelo toque ele caminha Ao encontro da caçadora selvagem ele alinha Rogando e sussurrando a atração infinda.
2022-02-21
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
[Eclipse]
Bom dia menina lunar Despede-se beijando-se no ar Se despindo do pudor vais e vens Pela manhã e ao anoitecer Porque na verdade és a rainha Dos amantes do prazer, Olhos vidrados em ti estão Sedutora mulher de fases és e Tentadora dos homens Encantadora da mulher Do saborear a vibração das estrelas E sentir a presença lunar, Contigo quero me envolver Em ti quero pisar, Na conexão da galáxia Um lindo eclipse realizar! Poema autoral- Nanda Laurin
2022-01-23
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
[Almas]
Almas Em um vilarejo vi almas, Caminhavam a luz do sol Fiquei inquieta, vista ofuscada Os rostos eram vazios, não tinha Olhos, nariz nem boca Mas as almas caminhavam Assim mesmo, como quem farejava A beleza da natureza Eu vi indúvia em volto das cabeças Havia brilho e esperança no ancoradouro Mesmo querendo sair do cais e recolher A âncora para a proa velha, De repente vi árvores verdolentas a mover-se Como quem se inspira e ganha vida em seu ser, às folhas que dela bailavam tinham vida própria e queriam dançar E quando aquelas a...
2021-11-14
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
[Capuz]
Uma cegueira de amor Em plena luz da aurora Um punhal de ardor tine Correntes estraçalham-se A vela derrete e implora A cera desce pernas afora São as virgens à espera, O capuz é tirado, A venda; Rasgada! Fios de linho; Enlinhados! Finda a súdita Trajetória Dos pedregulhos cortantes E marcantes de dor Vejo-as passar Despidas do pavor O que outrora trouxe medo, Hoje habita seu jeito e desejo puro e pleno Elas são damas virginais Das catedrais, Enclausuradas em portais, Sete chaves colossais Romperam-se os grilhões Às belas mancebas traquejam Suas venturas, Em prol da felicidad...
2021-11-14
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
[Alfazema]
Poema autoral- dedicado à todas as mulheres que brilham em “peito nú”. Ser mulher, trazer à existência e Existir no ser; áureo pertencer, Carregar a essência regenerativa Gotas balsâmicas que exalam; Absinto e elixir; expelindo vai Cheiro deixado como rastro, Nina em peitos fartos, bebês e Barbados com leite e deleite; Ser mulher, habitar o ser do Pertencer, o espaço de candura E fervor; mãos serenas; pesadas Para levantar e acalmar a dor Livre verbo que transita e voa Sabe ser leveza, atrai mas despovoa Acaricia o topo do mundo com Seu manto; enxuga a lágrima Dá alegr...
2021-11-10
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Cata-vento
Pela fresta da porta velha, Na encosta cor de canela, Sentava ela, miúda e bela, A espreitar o vento passar! Do reboliço que o vento trazia Dor, sofrimento, choro e agonia... Lágrimas esculturais caiam, Até o vento, o fim encontrar! Do fixar ao estimar a agonia, Sufocava e exprimia a alegria; Rebentando ia, até sopro iria... Da ventania, cata-vento; Boneca de pano lembraria, Da memória outrora doía! Poema autoral
2021-10-27
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Procurada
Procura-se diligentemente Moça doce do sul do sertão Lá nas rachaduras do chão Navalhou os pés e as mãos Recompensa maior não haverá Para quem a moça doce encontrar Um saco de café, pinga da boa e Fruta madura para o cabra e a patroa Ela deve ter deixado algum sinal Migalhas de pão ou de cacau Costuma usar uma saia de juta Um lenço na mão e um cordão O aviso corre por todo o vilarejo Não sabemos se houve tropejo Confiamos na boa vizinhança Passando a palavra pessoa...
2021-10-23
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Singelo
Poema delicado e como o título já o traduz, Singelo. Das belezas simples do amor e da vida. - autoral Fernanda Laurindo
2021-10-07
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
Carretel
Um poema autoral com sensibilidade, busca e muita alma. Se você gostou compartilhe.
2021-10-03
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
Teu ser
Poema autoral de provocação ao encontro do “teu ser”
2021-10-02
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Eu Sou
Eu Sou Sou a pluma branca que flutua, Na alva manhã de domingo de sol, Sou a beleza para os olhos dos cegos, Meu bem, sou girassol! Sou eu a lágrima de dor, ritmada no amor, Sou a virtude dos que choram, Sou a erva amarga que tempera a calmaria. Sou o sabor picante que te faltava, Sou o doce fel que te afaga, Sou beleza e nudez na estação lunar, Sou o meteoro gigante a te cortejar, Sou a linha ténue entre a dor e o amor Sou eu … Tua loucura fascinante… Tua busca… Tua luz… Teu prazer… S
2021-09-23
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Porcelana - poema autoral
Um poema rico em sensibilidade e amor!
2021-08-08
02 min
Nanda Poetizando no Tempo
Fita de Cetim - poema autoral
Um poema “contado” uma viagem ao passado, com sabor de sedução e aventura.
2021-07-13
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Poema Confluência- autoral- Fernanda Laurindo
Um poema com tom de conto.
2021-07-08
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Intensa - poema autoral- Fernanda Laurindo
Um poema intenso e envolvente, com sabores e deleites. Da mulher linda, bela, viva e sem padrão.
2021-07-08
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
Noite
Uma construção amorosa e noturna, com admiração e calor.
2021-07-04
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
O Conto
Um curto e delirante conto.
2021-07-01
00 min
Nanda Poetizando no Tempo
Da série poemas Sensuais, segue uma construção linda e envolvente.
Ritmo - poema autoral Fernanda Laurindo. Você fita os olhos em mim Frita minha pele com sua essência Com seu pantômetro do prazer me medes, E vibrando estás e, dedilhando vais em cada centímetro do meu ser, se arrastas pelas curvas perigosas das minhas ruelas. Shhh! Silêncio! Pedes para eu fazer, Impossível fazer silêncio, quando até o suor grita em mim, Perante a este intenso esforço sinérgico e delirante Onde a música percorre no mesmo ritmo que nós. Pois neste momento, tudo para, E por instantes... É tudo inanimado a nossa volta, ...
2021-06-27
01 min
Nanda Poetizando no Tempo
Poemas Sensuais
Poema autoral - [Cabana]- versos livres Gosto de ti na cabana da floresta, Fitando os olhos em ti, vou eu sem pressa, Gosto de envolver no linho que caia Gosto mesmo de ver, o que de ti vai… São palavras de amor e paixão! Sussurradas, paulatinamente em meu ventre que vão! Tornando-se manto quente, comprimindo nossos corpos e mentes! Nesta viagem florestal desmanteladora! Onde perco o sentido e o caminho, Só farejo e vejo tua pessoa. Eu corro ao teu encontro e, contigo quero estar, Me fazes a dona da cabana, E princesa da selva a ti des...
2021-06-27
01 min